sexta-feira, 3 de maio de 2013

Nas brumas de Morpheu


Estou andando em um corredor que termina diante de uma porta, esta por sua vez é toda adornarda com metais preciosos. Caminho alguns passos até a porta, procuro ver alguém próximo para que eu pedir informações, olho para os lados do corredor que assemelha-se a um labirinto, ninguém a vista, giro calmamente a maçaneta da porta e ao empurrá-la para que possa andar, perco o fôlego ao ver uma biblioteca tão gigantesca, repleta de estantes que impossibilitam enchegar o teto, o espaço deve ter em torno de seis metros de altura, obviamente levando-se em consideração as estantes organizadas uma em cima da outra. E olhando cada estante estou deslumbrado a cada passada diante delas, pois, todas contém diversos grimórios, livros de alquimia, rituais, históricos etc. Um local realmente apaixonante para qualquer estudioso. Enquanto caminho avisto ao canto da parede uma mesa com alguns livros, ao caminhar uma voz ao longe diz:
Venha querido, aproxime-se aqui está toda a fonte de conhecimento de gerações reunidas em um único lugar e este conhecimento é todo seu.
Sinto a voz me chamando cada vez mais, agora estou sentando na mesa e folheando um dos livros, um leve perfume toma de conta do lugar, e repentinamente estou sentindo uma mão tocar o meu rosto, enquanto ergo a cabeça posso perceber a silheta feminina envolta em um manto formado de trevas, e ao olhar o rosto dela vejo algo que deixa-me assombrado o rosto é o de Celine, porém, com traços mais rudes e com cabelos negros. Enquanto vejo-a ela começa a caminhar,tento ir em sua direção mas meu corpo mantém-se inerte. Estou chamando o nome de Celine, mas, sem resposta alguma, agora estou totalmente confuso. Atônito e cansado ao longe agora ouço um som semelhante a um despertador ou algo similar, agora vejo tudo ser encoberto por trevas. Tudo torna-se escuridão e vazio.
O som que antes ouvia distante agora é cada vez mais próximo, subitamente estou agora suando, acordando em meu quarto. Vejo-me frustrado por perceber que tudo não passou de um sonho. O telefone agora toca de forma irritantemente insistente, estou apanhando o gancho quando preparo-me para falar sou surpreendido pelo falante que está do outro lado da linha que apenas diz:
Sua doce Celine foi vista pela última vez há uma semana em Fortaleza.
Ao colocar o telefone no gancho sinto uma pressão forte no peito afinal de contas depois de todo esse tempo era uma pista concreta. Em seguida o telefone novamente toca desta vez é Evellyn que diz:
Hans, preciso de sua ajuda aqui em Fortaleza, antes de ser destruido seu irmão fez-me esta indicação.     

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